O EMPREENDIMENTO

A Pequena Central Hidrelétrica Pulo foi construída no Rio Iapó, Município de Castro, Paraná, na estrada para Colônia dos Agostinhos, Capão Bonito. Suas coordenadas são 24°43’03,04”S / 50°08’24,25”W, no local onde aproveita a primeira queda mais expressiva do rio Iapó, depois da zona meândrica que passa pela cidade de Castro. O eixo da barragem está a 54 km da foz do rio Iapó no rio Tibagi, um afluente do rio Paranapanema, da grande bacia do rio Paraná.

A PCH Pulo constitui-se de uma barragem de concreto mínima suficiente, de 10,6m, para elevar as águas do rio Iapó até a cota de elevação 953,60m. Com isso formou um reservatório de 26,08ha, que alagou apenas 16,97ha além da caixa atual do rio. As águas captadas deste reservatório seguem por um conduto forçado de 2,7m de diâmetro, até a casa de força, onde movimentam duas turbinas geradoras de energia elétrica, com capacidade total de 7,30 MW. Depois, as águas são devolvidas ao rio pelo canal de restituição.

A operação da PCH produz em média quase 40.000 MWh/ano. Com a barragem e o sistema de adução, esse projeto faz um aproveitamento de 21,6 metros de queda d’água. O reservatório está no nível de altitude 953,60 metros ao nível do mar e o canal de fuga devolve as águas na cota de elevação 932 metros.

A PCH PULO aproveita uma vazão média de 32,60 m3/s, mas mantém escoando permanentemente um volume de 1,33m³/s pelo leito do rio, que é sua vazão ecológica ou sanitária. Este volume de água evita que o rio se seque nos períodos de estiagem, no trecho com vazão reduzida (TVR), entre a barragem e a restituição das águas usinadas.

Não há rebaixamento (deplecionamento) operacional do nível das águas do reservatório. Este regime operacional favorece a biologia do corpo d’água, ao manter as margens do reservatório estabilizadas, variando apenas nas cheias naturais. 

Em torno do reservatório está a Área de Preservação Permanente – APP, de 50m, onde ocorreu a regeneração natural da vegetação nativa. Estudos continuados da fauna têm comprovado o repovoamento progressivo da fauna nesta região.